quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

FELIZ aniversário.


Tenho 21 anos. TENHO 21 ANOS. Meu Deus, lembro dos 15 como se fosse ontem.  Obrigada papai do céu por ter chegado até aqui. Com tanta história pra contar, tanta que criei até um blog. HAHAHAHHA' Qualquer um que me conhece bem sabe a minha fissura com aniversários, natais e datas comemorativas.  Muita gente acha graça, a maioria bobagem, outras ignoram. Olha, amigos e afins, não é por que eu gosto tanto assim que acho que vocês tenham que gostar também.
Vivemos nesse corre-corre, assustamos já é natal, piscamos e já estamos dançando quadrilha. Nessa correria da vida, posso afirmar pra maioria, que deixamos abraços pra trás, carinhos, afeto. Não por falta de amor, mas por falta de tempo. Que se tivesse pra vender, seria o bem mais caro do mundo.

Trabalhamos, trabalhamos e trabalhamos. Construímos patrimônios  imensos. Buscamos nossa tão sonhada vida estável. O problema é essa estabilidade só.  Casas lindas e vazias. Contas bancárias cheias, e ninguém para presentear. Cadê gente, os natais fantásticos, aqueles que fica cheio de histórias pra contar, cadê família reunida? Cadê? Cadê os aniversários com chapeuzinhos, com brigadeiros, que foram feitos provavelmente por meninas que passaram o dia se divertido sujando a mão de manteiga e comendo raspa de chocolate na panela? Aposto que manteiga e brigadeiro é melhor que qualquer hidratante importado por aí.
Gosto de abraço, de mensagens nas redes sociais. De ligações. De presentes. De surpresa. DE PRESENÇA. Gosto de amor. Carinho. Sorriso. Como dizem "de um exército de gente feliz". Gosto de gostar disso. E isso, de mim ninguém tira. 
Obrigada por cada abraço. Cada recadinho. Cada telefonema, presente. Cada carinho. Impossível descrever em palavras a alegria que ainda toma conta de mim. É tão bom começar mais um ano de vida assim. E que venha os 22.  E que o percurso até ele, seja tão maravilhoso quando foi meu dia 05/12/2012. 



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tem dias.


Não me peça para explicar.  Talvez seja por que acordei com pé esquerdo, ou tenha passado de baixo da escada no dia anterior. Será que vi um gato preto e não lembro? O fato é que não sei explicar exatamente o porquê. Mas tem dias que acordo de ovo virado. Indignada. E se me permite dizer até insatisfeita.
Minha tia costuma dizer que vou enfartar se não parar com essa mania chata de me desesperar com as coisas.  Quando no fundo está tudo controlado na medida do possível. O problema maior é que eu insisto em achar que posso controlar tudo. Logo o problema está em mim, não nos outros.
Se vocês analisarem bem, está tudo “normal”. Tenho quase 21 anos. Adoro meu trabalho. Faço o curso que gosto na faculdade. Tenho um namorado e nos damos super bem. Tenho alguns amigos, nem tantos, mas os fundamentais. Meu corpo não é o mais bonito, nem o mais feio. E se vale citar gosto do meu cabelo. Meu pai me defende do mundo. Eu e meu irmão nos damos bem e até passamos domingos vendo filmes na sala. Mamãe vive fazendo as comidas que gosto pra quando eu chegar faminta da faculdade.  Tenho um cartão de crédito que não é ilimitado, mas dá pra comprar umas coisinhas que gosto por aí. Bebo bebida alcoólica socialmente, mas não bebo refrigerante. Faço regime de segunda à sexta, mas vivo de sanduíche pizza e chocolate nos finais de semana. Sou boa aluna. Vou à igreja aos domingos, não tanto quanto deveria, mas vou.
Expliquem-me por que os dias indignada e insatisfeita. (?) Tirando a normalidade do texto, nesses dias, me irrita pensar que tenho quase 21 e ainda nem tirei carteira de motorista. Que meu trabalho é ótimo, mas não é na minha área. Que às vezes ainda me chateia ter pedido aquela etapa aberta da UFMG. Que você me irrita profundamente com esses seus atrasos, por mais que eu tenha aprendido a entrar no carro e só dizer “olá”. Não se trata de chatice, eu até já aprendi a começar a me arrumar somente na hora que você marcou estar lá em casa, mas é que o relógio do mundo não funciona a favor do seu.  Amigos, vocês deveriam entender, compreender, da mesma forma que eu já sim, compreendi cada momento de vocês. Telefone funciona para os dois lados, parem de achar que troquei vocês por namorado. Me liguem para perguntar o que de fato esteja acontecendo na minha vida ao invés de concluir coisas absurdas. O meu amigo instrutor vive dizendo para eu criar vergonha acordar mais cedo e ir pra academia, agora que faltam dias pra ir pra praia com namorado me mata saber que meu amigo sempre teve razão. Pai, mãe, foi vocês que se separam, por favor,  sou só a filha mais velha ok?  Augusto cresça e, por favor, ponha a roupa suja no cesto. NO CESTO, isso não significa nos arredores. Por que Deus minha fatura vem tão cara se eu não comprei se quer metade do que eu queria? Celulites por que vocês insistem em aparecer, eu não bebo refrigerante PORRA. (?) Papai do céu, sei que fiz aquela promessa de chocolate, mas da pra liberar leite com tody?

Pensando bem, deve ser só TPM. 

domingo, 14 de outubro de 2012

Blá blá blá de feriado.

Escrevi, reescrevi, apaguei. Escrevi. No início as palavras me faltavam. Gritavam ao mesmo tempo. Queriam sair. Por que antes de palavras, eram sentimentos presos. As vezes acho que escrever nada mais  é do que eternizar sentimentos. Mas é tudo que queremos eternizar? - Se você foi rápido logo pensou, se não quiser é só apagar, apagar textos em cartas, folhas, bilhetes, blogs. Mas é que antes de serem escritos nesses meios, esses textos foram escritos na alma.  
Queria não falar do meu pai, em como ele me fere com ausência. Estou me ferindo também, por não dar presença, presença de graça, por não dar o primeiro passo. Por que insisto em pensar que são pais que ensinam seus filhos seus primeiros passos, independente de quais passos sejam Queria não falar de você, de como o que não se diz, me machuca tanto. Queria não falar do abismo que existe entre nós, de como eu luto para construir uma ponte. Mãe, será que você também luta? Queria não dizer sobre a falta dela, de como a vejo indo embora sem dizer adeus. Queria que ficasse. Eu também sinto saudades. 
Queria não falar. Falei.

Talvez quase uma hora se passou depois da última palavra do parágrafo anterior. Talvez por que não sei bem do queria eternizar aqui, tentei inverter os papeis. Tentei organizar os fatos dentro do peito, trazer pra cá, por que assim saberia o que era pra ser eternizado. E o que não fosse, bom, o que não fosse eram apenas lembranças que se apagariam com o tempo, por que de um jeito ou de outra, não foram dignas de ficar. Me pergunto se fiz as escolhas certa. - Escolha, realmente tenho? Me lembrei de como alguém detesta narradores que conversam com seus leitores, minha vontade foi de apagar o texto todo e tentar talvez em outra hora, ou outro dia, talvez não havia nada pra ser eternizado. Ei espera, me desculpe vou ter que conversar com você. É você. Ou não reparou que acabei de eternizá-la?

Qualquer pessoa da minha idade estranharia meus três últimos dias. Eu não tive o feriado mais divertido, admito. Mas me permitir ficar dois dias sem escovar os dentes, comer uma panela de brigadeiro sozinha, sujar toda a cozinha para preparar o melhor macarrão de todos os tempos. (rs) Dormi com a Tv ligada, andar pela calça de calcinha e blusa da minha banda preferida da adolescência. Quando resolvi enfrentar o chuveiro, tenho certeza que se alguém me ouvisse cantar me chamaria para o The Voice. C E R T E Z A. Senti medo da madrugada, desejei você pra me abraçar. Desejei estar nos braços do meu pai e que estivesse me tirando do sofá e me colocando na cama. Desejei ter minha mãe no quarto ao lado, pois sentiria coragem de por ela enfrentar qualquer coisa. Mas não havia ninguém, só eu e o resto da madrugada. Escolha minha estar aqui, sozinha, é, eu sei. Precisava me sentir mas eu, para poder de fato me doar a vocês. Para quem sabe dar o primeiro passo, pular o abismo com um salto, te trazer de volta, e abrir os olhos para realmente ver o que você grita com gestos, não com palavras. Por que acho que as palavras, as palavras se entendem mais comigo talvez.

Foi divertido. Precisava disso. Precisava ser só minha. Para assim entender o quanto eu preciso de vocês. Aqui, comigo. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Direito, direito.


São tantos desabafos, lá vem agora MAIS UM. Queria expor aqui a minha INDIGNAÇÃO quanto a desvalorização do meu curso. É, desvalorização, tomara que meus professores não leiam isso. Ou se lerem, por favor, tentem compreender. Em um semestre anterior, um ex-professor perguntou o que gostaríamos de “fazer com o curso”, metade da sala disse a resposta óbvia: Concurso público. Ei gente, só pra deixar claro rápido, não tenho nada contra isso, pelo contrário, até penso em tentar alguns. O que me deixa triste e até indignada é a forma como meus colegas de curso enxergam o curso. Pra uns, torço que não pra maioria, é ir lá, formar, passar em um concurso com um salário gordo e viver a tão sonhada vida estável. Longe de mim não querer essa vida também, quem não quer não é mesmo? Mas dá pra ter isso colocando em prática tudo que aprendemos, e quando digo TUDO, não digo só ir lá e aplicar na prova do tal concurso as matérias que aprendemos e passar em primeiro lugar, e sim aplicar os valores que tanto são repetidos nas nossas aulas de Constitucional, Direitos Humanos, Cultura Religiosa e todas as outras.
          Longe de mim ser a melhor aluna, ter as melhores notas ou se quer ser  destaque acadêmico. Gostaria de ser a melhor, não sou talvez por falta de tempo ou até por falta de competência. Mas de algo posso me orgulhar, sei que posso. Vejo o meu curso muito mais do que isso, do que um diploma que me gere lucro, que me gere dinheiro. É claro que isso faz parte, faz parte não, é o principal, não quero ser herói de ninguém. Mas repito, é mais do que isso. Mais do que formar e sair por ai indenizando todo mundo por danos morais. Virou moda isso agora né?
          Falando de um outro ex-professor, AH esse professor, talvez ele não sabia, ou talvez não agradeci o quanto deveria, mas graças a ele e sua pergunta de prova valendo 0,5 décimos, se havia alguma dúvida quanto ao meu abandono da Engenharia Mecânica para o Direito, depois das suas lindas e breves palavras no pé de página da minha prova, que me arrancaram lágrimas, hoje dúvidas não restam mais. Nasci pra isso, disso não tenho nenhuma dúvida.  Obrigada professor!
É triste quando digo que pretendo ser professora, que meu sonho é dar aula e alguém me diz: “Tá, mas como você pretende ganhar dinheiro?” – Também quero advogar e quem sabe até um concurso público, mas isso são cenas pros próximos capítulos, confesso que sou apaixonada pelo direito Constitucional e pelo Direito Penal. Se for pra puxar saco vou puxar dos dois. Queria agradecer a todos os professores que dão boas aulas, pois eles alimentam meu sonho. Agradecer por não deixar o Direito perder seu brilho, por me mostrar que é completamente diferente do que cresci ouvindo do meu pai, que quase morreu de desgosto quando larguei a mecânica, e por  me permitir faze-lo orgulhar-se da filha "quase advogada" que tem. Graças ao que aprendi com vocês.  E aqueles que não dão, de todo mal não é, afinal ,aprendo a estudar sozinha ( Rs).
Não sou a melhor aluna ou melhor pessoa, nem serei a melhor advogada, mas quero ser, e querer e fazer por onde ser, muda tudo. Já tentando exercer a minha futura função, vim defender o curso que tanto gosto, sei que não usei a melhor defesa, mas é onde até então eu consegui chegar. Nós, jovens, somos o futuro do nosso país, é clichê, mas quem disse que clichês não são verdades? Reclamo das aulas de cultura religiosa,  aula de filosofia pode até não ser a minha preferida, posso ter matado algumas aulas, ou criticado outras, mas eu tento ao máximo entender o que cada aula me propõem, o que os livros me ensinam, do bom e do ruim. Pra quem sabe assim, fazer um futuro melhor pra mim. Mas vale lembrar, não vivo só. Por que você não faz o melhor pra você também, aí fazemos o melhor juntos? 
Direito todo mundo faz só não faz direito né?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ei você.


Ei você, ignore minhas crises de solidão, ignore minhas palavras frias.  Ignore meus olhos que nesses dias sempre desviam dos seus. Não pergunte de novo se eu não responder na primeira vez.  Dizer “nada” várias vezes, só aumenta a raiva ou a tristeza que está em mim, que não é por culpa sua, mas os “nada” mal humorados acabam sendo seus. Me desculpe. Já disse, não é você. Segura a minha mão, mesmo que ela tente escapar de seus dedos, segura forte. E se não adiantar, me abraça. Não me deixa fugir e me esconder em um canto qualquer, sozinha. Abraça forte, ignore minhas pernas que tremem. E quando eu não conseguir mais tentar fugir, me olha nos olhos, bem fundo. Me hipnotiza. Apenas diz que está do meu lado. No final é só isso que eu preciso ouvir. É difícil admitir que preciso de você, quando passei uma vida não precisando, sempre foi eu e só.  No final vou acabar dizendo, talvez em lágrimas ou vomitando palavras de uma vez sem respirar. Passei uma vida tentando não dizer. Ainda estou aprendendo como se diz e que no final posso me dar ao luxo de ser cuidada, mas que pra isso acontecer preciso admitir pra eu mesma que PRECISO ser cuidada.  Ei você, cuida de mim?  

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Rabiscando na aula de TPG


Entrei correndo na sala. Como sempre, procurando você. O primeiro sorriso universitário do dia  é sempre seu. Minto, algumas vezes o segundo. É que tem dias que você fica com o segundo, por que o primeiro fica pro moço da cantina, que sempre ri sobre o meu pedido: Um yogurt e dois chicletes. Não tem como não sorrir pra ele. O yogurt é para acompanhar meu remédio e os dois chicletes, bom, dos dois chicletes surge a história de hoje.


Vinte poucos anos e dois chicletes

Calor. TPM. MUITA TPM. Regime. Fatura do cartão. Salão. Salário. Coisas que se você analisar bem é o inferno astral de qualquer garota de vinte e poucos anos.Um dia cheio de trabalho. Véspera de prova na faculdade. Semana de feriado pra passar com namorado. Me perdi por alguns segundos ou mais, vendo fotos na internet. Pessoas que conheci que perdi, ou já quis conhecer. Ri das minhas fotos. Me dei conta de quantas coisas já fiz sem pensar, ou fiz e não deveria por ter pensando de mais. Doeu ver fotos de amigas que perdi. Perdi por erro meu, eu sei. Erro que talvez seja, o maior arrependimento que hei de carregar. Pra sempre. Também sei. Achei graça de fotos de desconhecidos, e até invejei a pele bonita da menina do colégio antigo. Admirei nossa foto, ainda com dúvida se ponho ou não como capa do facebook. O telefone tocou. Realidade mandando mostrar serviço. Trabalho. Leio algumas páginas do caderno pra prova do dia seguinte. Trabalho.
Ligo pro salão e resolvo cortar o cabelo e fazer a sobrancelha. Não para agradar o namorado, que só veria diferença se eu fizesse um moicano estilo Neymar e pintasse as sobrancelhas de vermelho. Só resolvi pra me sentir leve. Ah, coisa de menina sabe? Mas se vale contar aqui, mataria a minha cabeleireira se tivesse porte de arma.
A caminho da faculdade pensei no regime que nunca sai. Das prioridades pro salário do mês, que em todos os meses, são prioridades de mais pra pouco salário. Percebi o quanto tais prioridades são pensando no meu futuro. Me orgulhei da mulher que venho me tornando, até me envergonhei de atitudes de adolescente que já cometi. Passado e futuro bagunçando minha cabecinha. O sinal fechou lembrando que no presente eu estava era bem atrasada pra aula.
Vi que meus vinte e poucos anos foram bem vividos. Algumas vezes nem tão “bem”, mas bem ou mal, vividos. Agradeço a Deus por isso. Pois fez de mim o que sou hoje, fazendo pensar em quem ser amanhã. Abri a porta correndo dei boa noite pro professor olhando o fundo da sala, sorri. É que ontem me fez estar aqui, e que hoje compro dois chicletes para o que pretendo ser amanhã.
Pra você, um sorriso e um chiclete ; )

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

                                        Tem certas coisas que eu não sei dizer.






Não precisa dizer nada eles nunca vão saber.




terça-feira, 7 de agosto de 2012

De 30 dias para um milênio.



Sufoco. Angústia talvez. E até um pouquinho de dor.  Uma felicidade nova. Extrema. Eu diria até plena. Ciúmes. Raiva. Medo. Uma amizade que vale mais do que eu consiga calcular. Gratidão. Carinho. Cumplicidade.
Foi muita coisa pra sentir em 30 dias. Nesse congestionamento de sentimentos, alguns acabaram colidindo. Por mais que tentasse manter um fluxo estável, era mais do que eu realmente pudesse suportar. Procurava um sinal vermelho que parasse. Alguém que multasse. Aquele sentimento não deveria estar ali. Não havia retorno. Era uma via de mão única.
Como doeu abandonar uma vida que sempre foi minha. Por mais que insistia em dizer que me tomaram a verdade é que abandonei. Abandonei por que foi preciso. Por que doeu. Por que ele machucou tanto, que foi difícil cicatrizar. A sombra daquela árvore tentava de alguma forma me abraçar. E o vento que soprava, esfriar os pensamentos que queimavam em minha cabeça. No quarto, dormindo, estavam talvez às pessoas que mais gosto na vida. Mas eu precisava estar ali. E chorar, chorar tudo o que pra você pai, eu gritei. Repassei minha infância naquela terra. Lembrei cada passo do meu irmão mais novo. Recordei cada sorriso simples. Doeu saber o quanto perdi momentos com pessoas naquela cidade que amo. Mas aí o sol acabou batendo no rosto.  Forte como era os raios de sol, eu me lembrei que também estava sendo, só por estar ali. Lugar que eu jurei até não voltar mais. E de todas as minhas promessas, foi essa, a minha mais insana. Amava todo aquele lugar, e a felicidade que senti por estar novamente ali e com as pessoas que trouxe comigo era maior que tudo isso.
Contar minutos. Esperar um telefonema. Desejar você por perto. E quando estar, sentir ser melhor do que qualquer desejo. Ser a realidade melhor que qualquer sonho. Uma felicidade que eu não acreditava existir. Uma felicidade plena.  Eu ainda não sei dizer muito, há muito pra viver. Logo tanto pra sentir.  Vou roubar uma música que talvez facilite. “Pra você, guardei o amor que nunca soube dar.”
Ei vocês, vocês são o meu porto seguro. E por mais que eu sinta uma pontinha de ciúmes, tente entender, perder vocês, é perder dois amores de uma vez só. Estou tentando me manter de longe, é que eu sei que amor tem dessas coisas, de querer saudade. E de saudade o amor de vocês já tem de mais. Só queria que soubessem que de torcida eu sou a número um.
Chatisse, seu eu pudesse te roubava pra mim. Te colocava no colo, e brigaria com qualquer um que quisesse roubar a sua paz. Obrigada por ver, o que na maioria ninguém enxerga. Não sei como você faz isso, mas sou eternamente grata. Por ver em mim, o bom o ruim. E gostar de mim, assim, de graça.
Foram copos e mais copos. Confusões. Risadas. Músicas. Abraços. Foram livros. Foram tardes com minha tia/mãe/amiga. Filmes. Foi saudade. Calmaria. Diversão.  Ainda tá tudo assim, meio fora do lugar. Estou começando a achar que deve ser assim.  Um congestionamento necessário. Estranho é sentir, que por nada ter tanto sentindo, minha vida parece ter sentido total. Procurar a felicidade é uma busca sem razão. Ela é que sempre te encontra.

Então que venha dezembro. Aliás, que venha o próximo amanhecer ; )

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Amor



Amor, tudo aquilo que escondo entre minhas palavras tortas em todos meus textos perdidos. E se analisarmos bem é sempre o motivo pra maioria deles. E mesmo que não seja explicito. Fica sempre subentendido. Sinto que para falar dele precisaria roubar um pedacinho de cada texto. Não que seja só isso. Mas é que são tantas definições que elas se fragmentam. Em momentos. Pessoas. E o que não é o meu blog se não uma descrição de momentos. Pessoas. É o meu amor. E não digo uma pessoa. E sim meu jeito de amar. Talvez seja este o fato de não haver uma definição certa. Por que a conjugação muda de acordo com sujeito. Sujeito que sofre a ação. Sujeito que ama. Não da pra definir o amor. Cada um ama do jeito que sabe amar. Já contei que o amor é isso. O maior de todos os paradoxos. Que machuca. Que cura.

Te amo. Te odeio. De todas as formas que amo, essa é com toda certeza a mais complexa. Odeio cada parte do seu corpo. Da mesma maneira que morreria por ele. Por cada molécula. Por cada órgão. Te amo por tudo que foi. Por tudo que é. Te odeio por aquilo que não foi. Por aquilo é e que gostaria que fosse diferente. Te amo pai. Te odeio. E nosso caso vai ser sempre assim, essa eterna história de amor e ódio.
Tem todos aqueles amores que conjuguei do jeito errado. No tempo errado talvez. Ou talvez ate errei o verbo. Mas era amor. Foi amor. Bobagem minha, ou sua, em dizer que amores “acabados” não foram amor.  Quem foi que disse que amor tem que ser pra sempre? Louco é quem criou essa regra. Deixou de viver outros amores. Feliz foi quem achou um amor pra sempre. Paradoxo gente. Paradoxo. O importante é amar. O que não foi, não foi por um motivo. O que foi, valeu a pena. Se não valeu, aposto que veio outro amor pra recompensar. E o que foi era necessário para mostrar o quanto o novo é especial. Mas era amor. Torto, errado, mal acabado, mas amor. Amor necessário.
Passei tempo de mais não querendo amar. O problema das pessoas foi pensar que não amei. Talvez por medo. Quando digo amar, posso estar falando de homem, familiares ou amigos. É que dói perder pessoas pela vida. Então pensei. Como perder aquilo que não tenho? O problema é que amar não é uma opção. Por mais que passei tempo de mais pensando que fosse.
O bom de tudo isso é que aprendi a valorizar. Menos é mais. Prefiro alguns a todos. Valorizei meu “eu te amo”. Eu te amo, anda meio desvalorizado no mercado.
Lendo assim parece que sei bem do que estou falando. Tenho auto controle e tudo mais. Só que não. Não tenho. Amor é tudo que menos sei lidar. Não com amor dos outros. Mas com o meu. Sou desajeitada. Completamente desajeita.
Saiba pai que digo te amo a cada vez que tento orgulhar você. Te amo mãe, em cada vez que tento te ajeitar para você sair bonitinha por aí. Amo meus amigos, em cada piada que faço, é que tento dizer com sorrisos. E amo você, em cada olhar. Acreditem, não sou boa com as palavras. Faladas.

Amor. O que mais temo. O que mais tenho. O que menos sei lidar. O que mais quero compartilhar. Esse eterno e complicado paradoxo. Meu maior medo. Maior desejo.






amor |ô| 
(latim amor, -oris
s. m.
1. Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atracção; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa (ex.: amor filial, amor materno). = AFECTO ≠ ÓDIO, REPULSA

2. Sentimento intenso de atracção entre duas pessoas. = PAIXÃO

3. Ligação afectiva com outrem, incluindo geralmente também uma ligação de cariz sexual (ex.: ela tem um novo amor; anda de amores com o colega). (Também usado no plural.) = CASO, NAMORO, RELACIONAMENTO, ROMANCE

4. Ser que é amado.

5. Disposição dos afectos para querer ou fazer o bem a algo ou alguém (ex.: amor à humanidade, amor aos animais). ≠DESPREZO, INDIFERENÇA
6. Entusiasmo ou grande interesse por algo (ex.: amor à natureza). = PAIXÃO ≠ AVERSÃO, DESINTERESSE, FOBIA, HORROR, ÓDIO, REPULSA
7. Coisa que é objecto desse entusiasmo ou interesse (ex.: os livros electrónicos são o meu amor mais recente). = PAIXÃO
8. Qualidade do que é suave ou delicado (ex.: faz isso com mais amor). = BRANDURA, DELICADEZA, SUAVIDADE
9. Pessoa considerada simpática, agradável ou a quem se quer agradar (ex.: ela é um amor; vem cá, amor). = QUERIDO
10. Coisa cuja aparência é considerada positiva ou agradável (ex.: o quarto dos meninos está um amor).
11. Ligação intensa de carácter filosófico, religioso ou transcendente (ex.: amor de Deus). ≠ DESRESPEITO
12. Grande dedicação ou cuidado (ex.: amor ao trabalho). = ZELO ≠ DESCUIDO, NEGLIGÊNCIA





  

domingo, 15 de julho de 2012

Eu só queria. . .



Eu só queria que eu pudesse ser com você o melhor de mim. Que você tivesse o meu maior amor, meu melhor beijo, fosse meu maior desejo. Eu só queria não precisar ser o que insisto em ser. Queria ser a menina que guardei, escondi, mas que um dia eu hei de ser. Ser assim pra quem há de merecer. Eu só queria que esse alguém fosse você... Não é. Mas posso jurar, que pensei que fosse. 





Eu, só, queria. " Mas sozinho só eu não consigo", já dizia a canção. 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Enfim consegui juntar as palavras soltas.

        O que mais me intriga é a falta de palavras. Por que o silêncio me assusta. Mesmo sendo minhas palavras mudas. Estou cheia de dúvidas. Logo eu que sempre trabalhei com certezas. Dúvidas que são em si respostas. Por que o fato de possuir certeza sobre você, sobre ser você é devido ao fato de existirem tantas dúvidas. Eu vivi toda uma vida com certeza de mais. 
 A vontade que eu tenho é de te morder até sangrar. Esmurrar o seu peito por todas as vezes que parece não ser eu. Dar o meu melhor golpe e nocautear você. Gritar. Gritar tudo que escondo atrás das minhas palavras tortas. Chorar todas as lágrimas que devolvi pra mim, mas que no fim são suas. Por que o que me dói tanto é na verdade o que eu nunca disse. E o que você não diz já não me importa mais. É o que eu sinto que me incomoda tanto. É o sentir. E o não saber o que fazer com isso. Me enlouquece. Me põem a prova, mas eu não sei exatamente o que provar. Pra quem provar. Eu crio segredos sobre mim, que eu já nem mesma sei como desvendar. Tornam-se segredos até pra mim. E dói.
          Não sei se fico não sei se vou. Vou. Ir vem me levando. E o que me assusta é que fui sem saber pra onde. Estou indo. Nunca fui sem saber o destino. Isso me instiga. Me amedronta. Me move. Já não me importa pra onde. Nem mesmo se terei que voltar. O importante é que fui.
       Essa dor que eu sinto, dor gostosa. É um paradoxo. Onde já se viu dor gostosa? Por que amor deve ser assim. O maior de todos os paradoxos. Por que amor machuca e cura. Pode ser que machuque. Irão curar. Com mais amor. Um amor que cure o amor que não foi.  Pode ser você. Você que machuque. Você que cure. Mas isso também não importa.
       Vou contar o que de fato me importa. É que finalmente criei coragem. Coragem pra cair. Sofrer. Sorrir sozinha. Falar com olhar. Rir até a barriga doer. E chorar quando a dor for dor de doer mesmo. Por que finalmente apostei. E já me ensinaram que quando se aposta, ou se perde ou ganha. Estou disposta. A perder. A ganhar. Mas apostei. Já vi que o fascinante é jogar e não o resultado. Resultado é só final e o final, bom, o final é só no final. Escrevo outro texto sobre ele. Agora estamos no percurso.

A verdade é que criei coragem. Coragem para amar. E o que vem depois. Depois a gente vê.






“Eu não procuro alguém pra pertencer e ter posse, só quero uma fonte segura de amor que não dependa das obrigações, das falas decoradas, dos scripts prontos. Eu sei que eu abri mão de várias oportunidades. Sei que fiz pouco caso do amor que me entregaram de maneira pura e gratuita, só porque eu achava que podia encontrar coisa melhor. Se as pessoas estão sempre indo e vindo, eu só queria alguém minimamente eterno em sua duração, que me fizesse parar de achar normal essa história de perder as pessoas pela vida.

Vou embora querendo alguém que me diga pra ficar. Estou sempre de partida, malas feitas, portas trancadas, chave em punho. No fundo eu quero dizer "Me impede de ir. Fica parado na minha frente e fala que eu tenho lugar por aqui, que não preciso abandonar tudo cada vez que a solidão me derruba. Me ajuda a levar a vida menos a sério, porque é só vida, afinal”


sábado, 30 de junho de 2012

Tá tudo explicado.

"A mulher de Sagitário: Originais, essa é a palavra. Nem sempre ela dirá o que você quer ouvir, na maioria das vezes vai deixá-lo arrepiado com suas observações francas e desconcertantes. E de vez em quando te dirá coisas tão maravilhosas que te fará dançar de felicidade. Essa é a sagitariana. Sincera, sarcástica e independente. Não tente mandar nesta mulher. Se nem seu pai consegue dominá-la, nãovai ser qualquer homem que vai poder lhe dar ordens. Se pegar muito no pé dela.. Ihh, tchau! Elas não abrem mão da sua personalidade por homem algum, goste dela do jeito que ela é, e se não gostar? Ela vai procurar quem goste. E vai achar rapidinho, garanto. É o tipo de mulher que quanto mais nervosa, mais sarcástica. Ela pode te mandar para o inferno com um sorriso no rosto e ridiculariza-lo na frente de todos como se estivesse se divertindo. Faz qualquer pessoa de bobo da corte e ainda sai por cima como se nem estivesse ofendida. Mas felizes das pessoas que tem uma sagitariana ao seu lado. São eternas crianças! Sempre alegres e cheias de vida, alegrarão suas festas e serão as melhores confidentes. Já repararam que uma sagitariana sempre anda de nariz empinado até que.. Ops, tropeçou, caiu! Destrambelhada e desastrada. Tendem a fugir de relacionamentos por puro medo de se envolver, adoram pagar de duronas insensíveis por medo de machucarem seus coraçõezinhos puros. Mas quer saber? Quando ela se apaixona irradia felicidade, beija gostoso e te faz delirar. Mas não espere que ela te faça juras de amor. Para uma mulher de sagitário mais vale uma ação do que qualquer palavra. Para elas é difícil falar sobre o que sentem. Estar ao lado de uma sagitariana é viver intensamente e acreditar no futuro. Mesmo que incerto."

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Acordei.

Engulo choro. Tenho promessas a cumprir. Mesmo que os olhos não molhem e que a alma inunde. Vejo o mundo girar depressa de mais. Sinto como se ninguém mais percebesse. E por mais que eu peça calma, deseje detalhes, todos preferem serem superficiais de mais. Grito calada palavras que deveriam ser ditas e não são. Por medo. Fundamento meu medo, usando sua ineficiência por não compreender meu olhar. Por que tais palavras acabam fugindo pelos olhos. Acabei pensando, que você seria capaz de ler. Queria que você soubesse que respondi todas suas perguntas e dúvidas, com meus abraços apertados, com meu aconchego em seu peito e com o riso inesperado. Com a força do abraço, disse o quanto. Com o aconchego expliquei o medo. Com o sorriso, bom com o sorriso, eu dizia que nada fazia sentido, mas era ali que eu queria mesmo estar. Mas você, bom você não viu. Então tentei dizer. Com a voz trêmula e  desviando o olhar pro teto apertei o seu peito tentando explicar o que do meu jeito eu ja havia dito. E mesmo com minhas palavras tortas e meu coração que palpitava, você não decifrou. É que segredos só são segredos quando não querem decifrá-los. 
Eu poderia dizer tudo aqui, mas resolvi guardar o choro e junto as palavras também. É que eu não gosto de desperdiçar palavras. Deixa assim, que a distância ajuda e o tempo cuida, e faz a menina voltar a ser, o que nunca deveria ter deixado de ser.

... O problema do sonhos é acordar.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Morena.


    Olha só moreno, domar nunca foi fácil. A de se convir que morena brava é difícil de lidar. É pra maioria. Vovô sempre dizia, que ela ninguém saberia amansar. Quem gosta de cavalo bravo é feito um. Se não sabes chegar de mansinho, assim devagarinho, um belo tombo há de se levar. Olha nos olhos, descobre a cor que são. E não desvia. Olha firme. Seja firme. Pois se caso conseguir, também há de se convir que todo amor você terá. É válido saber que morena brava tem coração de pedra. Vou logo já contar. Mas preste bem atenção nas palavras. Coração. É que a pedra ninguém teve a coragem de lapidar. É pedra, mas pedra preciosa. Ainda bruta. O que falta é alguém corajoso. Corajoso e capaz.
    Moreno, não desista no primeiro tombo. Por que morena vai te derrubar, uma, duas, três. Não se assuste, não é você. É só morena tentando te testar. Acredite, ela tem um coração que vale a pena laçar. Há de se ter alguém que esse coração consiga conquistar. Você quer mesmo moreno, tentar? Vou contar também, que nunca se ouvi falar de alguém que tão longe conseguiu chegar. Mas cuidado moreno, se for pra machucar, o maior de todos tombos morena fará você levar. Se for para laçar, domar e amar, ah moreno, o maior amor você há de conquistar. 

sábado, 23 de junho de 2012

Segredo.



                                            "Você se apaixonou, pelos meus erros"


                                        
                                   "Eu penso tanto em desistir, mas afinal, não ganhei nada"

                                        
                                                                      
                                             "Eu me entrego pros dias de sol
                                             Pra camisas de banda e até pra chocolates
                                             Ou filmes de romance esquecidos na estante
                                             Pros perfumes que deixam boas lembranças
                                             Pras risadas que me tiram todo o ar."


                                               "Só não demora a perceber"


                                                           


                                  "Hoje eu falei pra mim, jurei até que essa não seria pra você
                                                                     Agora é."



Não tive coragem de contar. Aí eles contaram pra mim.






                             .... Quem sabe eu mesma conto no próximo texto.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Teoria da Retribuição



De todas as teorias que crio talvez seja essa a que mais tenho apreço.  Lembrando que, são minhas e pra mim. Tenho meu próprio código que rege as minhas próprias condutas. Não é fácil ser Juiz de si mesmo. A maioria das leis são feitas para que crimes (lê-se erros) não sejam cometidos. E quando são. . . Bom, quando são há de se convir que eu deva ser severamente punida, uma vez que criei toda uma teoria para que estes não viessem ocorrer.
Da data do fato, até a denúncia - sim denúncia, demora um tempo para eu assumir que de fato errei – eu fujo, me escondo, tento achar uma saída ou uma justificação. Venho confessar que não gosto de assumir. Não gosto mesmo. E aí vem a sentença e minha punição. Por que no meu caso não será permitido reincidência.
O difícil dessa teoria toda é a aplicação. Já que vivo em concurso de pessoas, é difícil aplicar, em meio a tanta gente fazendo parte da minha vida.  (Nem tanta gente assim, diria um amigo meu).
Criei minha teoria da retribuição. Roubei um pouquinho da filosofia de Kant, algumas coisas dos meus livros dos romances da estante, outras do chato e viciante Direito Penal. Roubei até um pouco das filosofias clichês que vejo por aí. Tem como fundamento a famosa frase “Não espere de mim mais do que recebo de você”. (Eu disse que era clichê). Mas não leve ao pé da letra. Como diria esse mesmo amigo meu, minha retribuição não é tão fácil assim. Coisas de coração de Pedra.
       Sobre esse amigo criei um artigo especial - só pra você: - Você por muitas vezes foi cúmplice, partícipe e algumas vezes até autor. Retribuo tudo lhe entregando minha menina de branco. Tendo como requisitos, cuidar, amar e respeitar sempre. Em caso de descumprimento, estabeleço pena de 20 anos em reclusão. Crime imprescritível e inafiançável. Proibido reincidência.  Vale lembrar que sempre será pecado te perder. Samuel ministro do meu STF falou, portanto não desobedeça. Por que agora realejos e ancestrais permitem nosso amor, nosso amor de irmão.
Tem gente por aí que não merece retribuição. Não é só ir lá e fazer uma boa ação. É necessário pluralidade de condutas, bom coração e merecimento. São pré-requisitos básicos. E por muitos sou vista como chata, crítica e antipática e de fato sou, pra você que não merece. Logo, sou eu apenas retribuindo.
Sobre você, temos um impasse. Venho me condenando. Condenando por permitir que você tenha quebrado algumas regras. Por ter destruídos emendas que faço e desfaço no decorrer do meu código. Das mais recentes cheguei até a dizer aqui. Reforcei a segurança do palácio, devido na torre mais alta, ter algo guardado em uma caixinha. Porque prometi que amor/dor não queria não, independente da proporção. A segurança foi pouca. Ainda não sei se meu coração foi roubado ou conquistado. Logo, ainda não sei como retribuir. Nem sei como, nem sei se devo. Deixo você em período de provas. Deixo-me em períodos de provas. Afinal sou sempre eu a acusada. Não dá pra dar a sentença final, uma vez que a investigação não descobriu sua intenção. Importante lembrar que tal crime prescreve.

. . . E prescreve em pouco tempo.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

Direto ao ponto.

Sem delongas, sem rodeios. Vim falar de você. Você que sempre aparece na maioria dos meus textos, com maior ou menor importância. Mas é que hoje todas as palavras e pontos são seus. Mesmo sabendo que meus maiores segredos são ditos nas entrelinhas.
            Você sempre dura até minha querida liberdade bater a porta. Sem jeito você sai de mansinho, mas parece ficar atrás da porta, esperando uma brecha e correr para entrar. É que eu nasci para ser assim, livre. Você... Você deveria aprender as ser livre também. Livre comigo. É que dá sim pra ser livre, JUNTO.
            Meu coração quase não suporto. De tão grande. Coração que quase me engole. Meus pensamentos, tão imensos, quase me enlouquecem.  Os dois insistem em dividir o mesmo espaço.  E dentro de mim é sempre essa “Guerra Fria”. Razão X Coração
         Sou rebelde pra maioria, mansinha pra quem merece. Não gosto de quase ninguém e na maioria nem faço questão. Não gosto de meio termos. Sagitarianas vivem de extremos. Não é o que dizem? – Não me importo com quase nada, mas o pouco que me importo, é T U D O pra mim.
            Já deu pra ver que até no decorrer das palavras eu me perco de você. Vem você e me acha. Sei que nunca se foi. Sei também, que não vem quando chama. Vem quando QUER. Mas é que ainda ACHO que posso te mandar de volta. Te querer talvez mais tarde, ou em outra hora.
            O fato AMOR, é que você chegou. Chegou e não consigo dizer ainda, se quero que fique. Mas se for ficar te peço: Fica, mas fica por inteiro. De um jeitinho tímido venho pedir: Fica e me faz ser sua. Não me impeça de querer ir, mas me faça querer voltar. De um jeito sem vergonha, também venho pedir: Fica e me faz desejar. Desejar só você. E só.
            Juro que sou fácil de lidar (Mesmo que não pareça). Como dizia vovó: mais transparente que água de mina. É só ler. Ler o que está escrito no meu rosto, estampado nos meus olhos. Só não tente me descobrir. Por que também sou feita do que não sou e do que não fui. Me perco em mim. Nessa minha maneira de querer explicar tudo, me perco no que eu queria mesmo explicar. Nessa minha MANIA de querer facilitar tudo é que me complico. (Repare: extremos. É TUDO ou NADA!). Voltamos então a “Guerra Fria” inicial. Razão planeja, coração guia. Como pode isso, dar certo?
            É tanto querer. No final me pego perguntando: O que eu queria mesmo? A questão é que eu não queria você. Estou ainda me perguntando se te deixo entrar, faço sala com xícaras chá e torradas. Ou fecho logo a porta. A verdade é que você veio e trouxe alguém, e tem muita gente por aí que jura que você já entrou, sentou, pós os pés no sofá e até trocou os canais da TV.  
                        










                  "Num tempo onde as pessoas mal têm tempo, amar virou coisa de gente corajosa." Fernanda Mello 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Coisa de garota.

       Como eu disse em um dos meus últimos post, mulher tem isso, de se reafirmar em textos, frases e canções. Ousei dizer que de teorias, prefiro as minhas. E prefiro mesmo. Mas é que não dá pra negar os hormônios, a progesterona corre nas minhas veias. Graças a Deus. Rs. Não sou nem de longe feminista. Sei que tem toda essa história de mulher moderna. Independente e tudo mais. Concordo, mas olha, os bons e velhos costumes tem lá o seu valor, virou regra agora mulher ser inimiga do fogão? Mulheres querem romantismos, mas se negam a preparar um simples jantar. Como lidar? Troco um buquê de flores por um belo almoço. Acho justo. Combinado?
      E já que é pra falar de coisas de garotas, vim aqui contar que me reafirmei nesse texto aqui. E que sexta-feira a noite pretendo me reafirmar no bom e velho salto alto. Afinal, não posso e nem quero negar minha progesterona. ;)


     " Ela está lá todo dia. É daquelas que se maquia bem, suas roupas são impecáveis e seu perfume é inesquecível – apesar de já terem dito que nunca a viram tão bonita quanto naquele sábado que ela passou o dia de pijama e com o cabelo preso. É inteligente, escreve como ninguém, trabalha, estuda, sai com as amigas e ainda arranja tempo para ir na manicure toda semana. 
     Ela adora gastronomia contemporânea e medieval mas não dispensa uma miojo em noites preguiçosas ou um McDonalds depois da balada. Diz as frases certas e sorri quando gostaria de gritar. Adora crianças e cachorros, quer casar, ter filhos e já pensou em como seria usar seu sobrenome. Mas não se preocupe, ela sabe melhor do que ninguém o tempo de cada coisa.

    Ela é daquele tipinho, sabe? Que gosta de dançar, gosta de curtir, gosta de viver. Ela manda na sua própria vida mas deixa você escolher o cardápio do dia. Quando você diz que não gostou da roupa dela, ela lamenta e usa assim mesmo. Sua opinião, suas escolhas, seu jeito – não tente mudar. Sabe fazer lasanha, ponto-cruz e dengo. Alguns dias prefere champagne e música alta, outros prefere pizza e cobertor. Ela é uma surpresa, ela adora surpresas.

É o tipo que diz preferir dar presentes do que receber, mas seu coração sempre se derrete com aquele laço vermelho na sacola da sua loja predileta. Adora jóias mas dá um imenso valor pra aquela flor que você fez com o guardanapo do restaurante ou aquela rosa que você comprou do tiozinho enquanto ela ia ao banheiro. Todo mundo nota que ela é especial. Ele não nota, ele nunca notou. "




domingo, 20 de maio de 2012

Meu conto de fadas.


Era uma vez uma criança nascida em berço de ouro.  Uma princesa. E como já é de se saber, princesas possuem Rei e Rainha como pais. É prometida a um príncipe encantado, e seu final é ser feliz para sempre. (...) Isso é muito clichê, e disso todo mundo já sabe. O que ninguém sabe é que princesas adolescentes brigam com os pais. TPM faz nascer espinha até mesmo em seres sublimes. Ninguém vê que até o príncipe encantado chegar, beijam-se muitos sapos errados.
Que me perdoem a arrogância, mas vim aqui contar do meu conto de fada. Me julguem se acharem que devem. Sou sim princesa. Pergunte ao meu pai se tens dúvida. Ele vai logo dizer algo sobre a “princesinha” que tem.  Nasci sim em berço de ouro. Meu pai foi um rei autoritário. Para deixar o castelo, ( lê-se: ir para balada), tive que ludibriar soldados, pular muralhas e quase lutar contra dragões. E se dependesse de tal rei, meus vestidos seriam tão grandes quanto são de fato os vestidos de reais princesas dos mágicos contos de fada.  A princesa aqui, vivia em pé de guerra com a Rainha, que de primeira mão aguentou todos os ataques súbitos da adolescência, não da forma que talvez eu gostaria. Não com tanto carinho quanto esperava. Mas não a julguem por isso. Não agora.
Sempre procurei fazer do meu reino o mais encantado, de tudo fazia para que realmente fosse. Mal eu sabia que a realidade assustava quando chegava. E quando no meu reino chegou, fez desastre. Rei e Rainha, não viveriam mais no mesmo castelo.
Como princesa, fui educada pra não errar. E desde pequena criaram a tal princesa coração de pedra, que uns por ai julgam a me chamar de tal apelido. Meu Rei não me permitia erros, pois este gritava não errar NUNCA. Fui criada para ser rainha, errar nunca me foi permitido. Até que um dia ele, o grande rei, errou. Errou tão feio que desejei ser só plebeia. Desejei não ter criado meu mundo encantado. Não ter feito do meu pai um rei, um herói, e apenas um homem.  Mas foi ai que minha Rainha apareceu e como nunca imaginei se mostrou forte que nunca parecia que fosse. E minha mãe não me deixou perder meu conto de fada, e nem me esquecer de que de fato princesa sou.
Mas o que ficou o que é, o que sou, nada mais que uma menina, mulher, garota, dê o nome que queria dar, que cresceu aprendendo a ser forte, a não errar. Já disse, errar nunca foi permitido, e desculpas não foram ensinadas. Desde cedo ter a letra bonita da escolinha, ter a nota boa em matemática. Não perder os jogos do esporte predileto. Passar no curso técnico que o Rei sempre sonhou. Ajudar a educar o irmão. Ser exemplo. Perfeccionista. Crítica. Ser cruel às vezes. Autoritária, por que ser criada no regime autoritarista me fez uma seguidora fiel de tal regime. E não chorar por amor.  Não chorar ... N U N C A.
Há quem leia todas essas palavras e jurem ser uma história triste. Longe disso. Meu conto de fada além de encantado é REAL. Por que eu vivo agora e meu “feliz para sempre” se dá a cada dia que me é permitido viver. Sou sim a princesa coração de pedra como chamam uns, coração de gelo como preferem outros. Prefiro assim, sem errar, com letra bonita em cartas que nunca foram enviadas aos seus destinatários. Controlando sem ser controlada. Fria.
Por que ninguém derreteu tal coração. Ninguém destruiu a casca de pedra. Minto, conseguiram uma vez, e hoje ainda não consigo dizer se valeu realmente a pena. E ninguém mais.Talvez por falta de competência, talvez por falta de autorização. Mas ouvi dizer nos contos clichês que sempre li por aí, que de autorização não é preciso. Ouvi também que amor vem com dor. Não na mesma proporção, mas na proporção que seja, AGORA, dor não quero não. Por que pra mim ainda é opção de escolha. Possa não ser talvez um dia.
                Até lá sou eu enchendo de muros e soldados meu castelo, colocando meu coração de pedra gelada dentro de uma caixinha bonita, trancada a sete chaves, dentro da torre mais alta. Protegido por magias de fadas. Me contaram que o nome disso é maturidade. Outros cochicharam que o nome é medo. Bom, seja o que for. Assim, por enquanto, me parece melhor.
E que um dia se permita o erro, se permita o choro, que se pronunciem desculpas. Que a dor do amor me corte que o amor me cure. Enquanto isso sou eu controlando até que me façam um dia perder o controle. E que talvez a verdade seja que eu não queira um coração roubado. Quero um coração conquistado.
E assim vou seguindo feliz. Até o final.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Não é

              
E eu falo. Faço cena. Tropeço nas palavras. Gesticulo.  Estampo o sorriso, evidencio a raiva. Uns chamam de transparência outros de grosseira. Não é que eu não queria esconder é que simplesmente não sei. Têm todas essas teorias que todo mundo usa. Signos e horóscopos. Significados de nomes e histórias de lua. Parece tão mais fácil. Esses rótulos que todo mundo tem. É como se dessem desculpas pro nossos erros. Justificam nossas falhas. E até adivinham nossas vitórias. E viver assim realmente parece fácil. Mulher tem muito disso, se esconder atrás de uma história de amor, de um bom livro de um bom texto. Se reafirmar em um salto alto, se encorajar em um conselho da amiga certa, na hora certa, que sabe exatamente o que queremos ouvir. Atire o primeiro batom, você, mulher, que nunca se reafirmou em um vestido curto, em uma jogada de cabelo?
Me pergunto se perdi tudo isso. Já que parece que colocaram tudo isso em nós (?) Crio minhas próprias teorias. De primeira mão posso afirmar, não são as melhores. Mas são minhas. Minhas, e pra mim. E por hora é o melhor. É o melhor de mim pra mim. E basta.
NÃO É que eu desisti do amor, dos contos de fadas dos sonhos. Não é que eu desisti do carinho. Não é que desisti de lutar. Não é que eu desisti de tentar. Não é que eu desisti de ter expectativas. Não é que eu não acredite. Não é que eu seja diferente. É que não quero ser igual.




Não é desistir, é não querer.
  







terça-feira, 1 de maio de 2012

Mais que a mim.


                Já que no outro texto era eu contando como eu era feliz sozinha. Vim contar que não é só assim que a felicidade bate a porta. Até por que felicidade se materializa de várias formas, de vários jeitos. Vim me refugiar aqui e contar. Por que nem sempre é preciso ter medo pra se querer abrigo, para querer um refúgio. Nesse mundo de meias palavras, meios sorrisos e verdades duvidosas, dizem que não se deve gritar a felicidade que a tal da inveja tem o sono leve. Felicidade e eu, viemos refugiadas pra cá.     

      Com palavras inteiras vim contar. Mesmo sabendo que metade da verdade está onde não se diz.  Li por aí também, que somos completos é que precisamos do nosso lado pessoas que nos transborde. Se não me engano, li nessas filosofias “facebookianas” que rodam por aí. E com essa concordei. 

                Vocês que são os meus excessos. Tenho que admitir que vivo sim sem vocês. Mas viver assim perderia total sentido. Meu excesso de loucura sexta-feira, colocou todas as minhas regras em um lugar em que custei encontrá-las. Encontrei, mas confesso que foi divertido perdê-las. 
                Quando ela sai do branco, e volta a usar cor é por que a tenho por perto. Isso significa mais risos, mais festas, mais amor, mais risada, mais abraço. Por que dói não poder cuidar sempre de perto. Quando a facção se une, eu esqueço todas as aulas de ética e filosofia da faculdade. (Rezo para que nenhum professor leia meus textos). Ter vocês torna tudo extremamente melhor, mais perigoso e menos saudável. Infinitas vezes mais divertido. 
           Em uma noite que tenho minhas duas preciosidades no mesmo local é de se confessar humildemente que não foi fácil se dividir pra duas! Olha não é uma divisão assim no sentido literal da palavra. É só que aquela lei da física, de dois corpos em um mesmo espaço, do meu amigo Newton realmente é justa. Sábado eu pude provar. Mas vale citar que amo vocês ok? 
      Sentir saudade em meio a essa confusão toda foi até gostoso. Por que vou contar um segredo, saudade sempre foi algo que sempre gostei de sentir. Desde que eu tenha controle de quando “matá-la”. E já que o texto é pra contar, eu senti de você. E gostei disso, é importante dizer isso também.
               Dos excessos em especial, tem um que trata-se do ‘ser especial’. Pleonasmo?  Só que não vale a pena dizer, tem momentos que valem mais que mil palavras. Portanto não vale dizer mais do que essas 35! (sim, eu contei)
          É que tem gente por aí que acha que eu tenho um mundinho só meu, não preciso de mais ninguém que sou calculista e individualista.  E realmente sou e de fato não preciso.  Mas o fato de ter por merecer ou de usar do meu poder de escolha, eu tenho e escolhi os melhores. 
Os melhores excessos do mundo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Amigos que cantam pra mim


    Outro dia foi Ana quem cantou pra mim, hoje foi Zeca. Lembra o que eu disse antes sobre o que as músicas são para mim? - “Ando tão à flor da pele, meu desejo se confunde com a vontade de não ser”  e que é tanta coisa pra querer, que por fim eu já nem quero tanto. Mas certeza tenho do que quero ser. É que eu planejo, crio regras e métodos, pode vir meio mundo de gente me dizer que não é certo, pode não ser pra vocês, pra mim é. Mesmo sabendo que não vivo só, sei que metades dos meus planos são individualistas e diria até egoístas. Na verdade já deu pra sacar que quem é individualista e egoísta sou eu. Não é de se orgulhar eu sei, mas acredite isso facilita muita coisa.
    “Se eu digo: Pare! Você não repare no que possa parecer”. Não da pra ir deixando as coisas irem assim, acontecendo. Já disse isso aqui uma vez. Situações são controladas. Pessoas são controladas. Não tem nada de poético nisso, mas é bem assim que as coisas funcionam.  Deixar tudo fora do controle às vezes é bom, MUITO BOM, mas sempre, se torna tão pouco e diria até, menos surpreendente. Mas aí quando eu perco o controle vem Zeca e joga na minha cara. Por que eu teimo em dizer que “amo você, se eu não sei dizer o que quer dizer” e acho que nem sei realmente quem  é “você”, na verdade você sou eu, e a ninguém vai entender isso quando ler, por que nessa oração, verbo e sujeito se confundem, fico me perguntando Zeca, se realmente essa oração existe mesmo pra mim.
    “Às vezes me preservo noutras, suicido”. Eu sei, mas é que não da pra manter uma constância sempre, tenho controle sobre muita coisa, mas sobre eu mesma às vezes falho. E isso me torna ridícula, sei disso também, controlar tanta gente sem ao menos controlar a si mesmo. Mas isso não significa que alguém me controle, não significa mesmo. Que fique bem claro Zeca.
    Usando a teoria de outro amigo, que diz que preciso de pólvora, por que sozinha ascendo pouco.Vêm você e me faz me sentir menos só e até o Sr. Baleiro sabe disso. “Quando você chega nega fulo boneca de piche flor de azeviche você me faz parecer menos só”. Menos só e mais forte. A distância desaparece mesmo com todos esses quilômetros. E até Zeca já sabe, que por conta disso, odeio medicina.
    “Eu me flagrei pensando em você” e isso de fato me assustou, por que de você, nem mesmo Zeca pode falar, mas outro amigo meu, Samuel, me contou que “realejo e ancestrais juram que eu não deveria querer você”, Baleiro opinou dizendo que sou proibida pra você, daí veio Samuel retrucando que é “pecado te perder”. Me perdi nessa confusão toda e confesso que deixei essa discussão pra outro dia. Não tá em tempo ainda, nem mesmo no tempo de dizer por que ainda não é tempo.
    Zeca me disse também que sou amor e flor menina de um bando de garotos. E esses garotos são o meu porto seguro. Por que ser a menina dos garotos torna minha vida tão mais divertida. Essa coisa de ser “meio menino” tira esses dramas de mulherzinha da vida, nem todos, já disse que essa mania de escrever em blog é muito de mulherzinha. Mas É FATO que mulherzinha sou, ok ? Rs.
    “Sem se preocupar com amanhã” eu vou pra Babylon pra de tudo provar champanhe, caviar. E faço das suas palavras minhas meu caro amigo Zeca Baleiro:
     “A depender de mim os psicanalistas estão fritos, eu mesmo é que resolvo os meus conflitos com aspirina amor ou com cachaça, os gritos todos virarão fumaça. A dor é coisa que dói e que passa. Curar feridas só o tempo há de curar. Toda regra para o bem da humanidade é certo necessita de uma exceção

Minha exceção, eu hei de conhecer um dia .