Sem delongas, sem rodeios. Vim falar
de você. Você que sempre aparece na maioria dos meus textos, com maior ou
menor importância. Mas é que hoje todas as palavras e pontos são seus. Mesmo
sabendo que meus maiores segredos são ditos nas entrelinhas.
Você sempre
dura até minha querida liberdade bater a porta. Sem jeito você sai de mansinho,
mas parece ficar atrás da porta, esperando uma brecha e correr para entrar. É
que eu nasci para ser assim, livre. Você... Você deveria aprender as ser livre
também. Livre comigo. É que dá sim pra ser livre, JUNTO.
Meu coração
quase não suporto. De tão grande. Coração que quase me engole. Meus
pensamentos, tão imensos, quase me enlouquecem.
Os dois insistem em dividir o mesmo espaço. E dentro de mim é sempre essa “Guerra Fria”.
Razão X Coração
Sou rebelde
pra maioria, mansinha pra quem merece. Não gosto de quase ninguém e na maioria
nem faço questão. Não gosto de meio termos. Sagitarianas vivem de extremos. Não
é o que dizem? – Não me importo com quase nada, mas o pouco que me importo, é T
U D O pra mim.
Já deu pra
ver que até no decorrer das palavras eu me perco de você. Vem você e me acha.
Sei que nunca se foi. Sei também, que não vem quando chama. Vem quando QUER.
Mas é que ainda ACHO que posso te mandar de volta. Te querer talvez mais
tarde, ou em outra hora.
O fato AMOR, é que você chegou. Chegou e não consigo dizer ainda, se quero que fique. Mas se
for ficar te peço: Fica, mas fica por inteiro. De um jeitinho tímido venho
pedir: Fica e me faz ser sua. Não me impeça de querer ir, mas me faça querer
voltar. De um jeito sem vergonha, também venho pedir: Fica e me faz desejar.
Desejar só você. E só.
Juro que sou
fácil de lidar (Mesmo que não pareça). Como dizia vovó: mais transparente que
água de mina. É só ler. Ler o que está escrito no meu rosto, estampado nos
meus olhos. Só não tente me descobrir. Por que também sou feita do que não sou
e do que não fui. Me perco em mim. Nessa minha maneira de querer explicar tudo,
me perco no que eu queria mesmo explicar. Nessa minha MANIA de querer facilitar
tudo é que me complico. (Repare: extremos. É TUDO ou NADA!). Voltamos então a “Guerra
Fria” inicial. Razão planeja, coração guia. Como pode isso, dar certo?
É tanto
querer. No final me pego perguntando: O que eu queria mesmo? A questão é que eu
não queria você. Estou ainda me perguntando se te deixo entrar, faço sala com xícaras
chá e torradas. Ou fecho logo a porta. A verdade é que você veio e trouxe
alguém, e tem muita gente por aí que jura que você já entrou, sentou, pós os
pés no sofá e até trocou os canais da TV.