sexta-feira, 17 de agosto de 2012

                                        Tem certas coisas que eu não sei dizer.






Não precisa dizer nada eles nunca vão saber.




terça-feira, 7 de agosto de 2012

De 30 dias para um milênio.



Sufoco. Angústia talvez. E até um pouquinho de dor.  Uma felicidade nova. Extrema. Eu diria até plena. Ciúmes. Raiva. Medo. Uma amizade que vale mais do que eu consiga calcular. Gratidão. Carinho. Cumplicidade.
Foi muita coisa pra sentir em 30 dias. Nesse congestionamento de sentimentos, alguns acabaram colidindo. Por mais que tentasse manter um fluxo estável, era mais do que eu realmente pudesse suportar. Procurava um sinal vermelho que parasse. Alguém que multasse. Aquele sentimento não deveria estar ali. Não havia retorno. Era uma via de mão única.
Como doeu abandonar uma vida que sempre foi minha. Por mais que insistia em dizer que me tomaram a verdade é que abandonei. Abandonei por que foi preciso. Por que doeu. Por que ele machucou tanto, que foi difícil cicatrizar. A sombra daquela árvore tentava de alguma forma me abraçar. E o vento que soprava, esfriar os pensamentos que queimavam em minha cabeça. No quarto, dormindo, estavam talvez às pessoas que mais gosto na vida. Mas eu precisava estar ali. E chorar, chorar tudo o que pra você pai, eu gritei. Repassei minha infância naquela terra. Lembrei cada passo do meu irmão mais novo. Recordei cada sorriso simples. Doeu saber o quanto perdi momentos com pessoas naquela cidade que amo. Mas aí o sol acabou batendo no rosto.  Forte como era os raios de sol, eu me lembrei que também estava sendo, só por estar ali. Lugar que eu jurei até não voltar mais. E de todas as minhas promessas, foi essa, a minha mais insana. Amava todo aquele lugar, e a felicidade que senti por estar novamente ali e com as pessoas que trouxe comigo era maior que tudo isso.
Contar minutos. Esperar um telefonema. Desejar você por perto. E quando estar, sentir ser melhor do que qualquer desejo. Ser a realidade melhor que qualquer sonho. Uma felicidade que eu não acreditava existir. Uma felicidade plena.  Eu ainda não sei dizer muito, há muito pra viver. Logo tanto pra sentir.  Vou roubar uma música que talvez facilite. “Pra você, guardei o amor que nunca soube dar.”
Ei vocês, vocês são o meu porto seguro. E por mais que eu sinta uma pontinha de ciúmes, tente entender, perder vocês, é perder dois amores de uma vez só. Estou tentando me manter de longe, é que eu sei que amor tem dessas coisas, de querer saudade. E de saudade o amor de vocês já tem de mais. Só queria que soubessem que de torcida eu sou a número um.
Chatisse, seu eu pudesse te roubava pra mim. Te colocava no colo, e brigaria com qualquer um que quisesse roubar a sua paz. Obrigada por ver, o que na maioria ninguém enxerga. Não sei como você faz isso, mas sou eternamente grata. Por ver em mim, o bom o ruim. E gostar de mim, assim, de graça.
Foram copos e mais copos. Confusões. Risadas. Músicas. Abraços. Foram livros. Foram tardes com minha tia/mãe/amiga. Filmes. Foi saudade. Calmaria. Diversão.  Ainda tá tudo assim, meio fora do lugar. Estou começando a achar que deve ser assim.  Um congestionamento necessário. Estranho é sentir, que por nada ter tanto sentindo, minha vida parece ter sentido total. Procurar a felicidade é uma busca sem razão. Ela é que sempre te encontra.

Então que venha dezembro. Aliás, que venha o próximo amanhecer ; )