domingo, 17 de março de 2013

Procura-se mecânica.

    O que me chateia é a falta de atenção. Atenção não são beijos. Sexo. Muito menos dizer "eu te amo". Hoje, essas três palavrinhas M Á G I C A S, são USADAS para solucionar qualquer "defeito", erro ou problema. Como dizia minha querida avó, "tapar o sol com a peneira". As pessoas não sabem conjugar o verbo, identificar os sujeitos. Na frase "eu te amo", o pronome "te" deveria ser substituído pelo "me". Nada contra amor próprio, pelo contrário, sou ferrenha defensora. Egoísmo é que é o problema. Se os sujeitos não se encontram, imagina só, conjugar o verbo. Eu sei, como sei, não é fácil. Então, tente outro verbo, outras frases, nas piores outro sujeito.
    Amar vem de vários verbos, respeitar, confidenciar, compartilhar, compreender, somada a várias palavras, como carinho, amizade, cumplicidade. Se você não conjugou os primeiros verbos, não conhece as palavras, nem tente conjugar amar. Tente outra vez, mas comece do início. 
    É como dizem, "amor é a gasolina", que de nada vale, se não houver o motor, as rodas e todo o resto. Sei que tem tanta gente que me ama, mas me perdoe, meu tanque já está completo, longe de mim rejeitar amor, mas venha com todo o resto. Só a gasolina já não me move mais. Preciso da força do motor, do alicerce e movimento das rodas, o conforto dos bancos, o calor do aquecedor. Se for para me amar me ame por inteiro. É que ser sempre o carro completo vem me desgastando, quero sim ser, sou, gasolina, motor, roda e até step. Mas seja também, de eu te amo meu motor já está engasgado.
No fim acho que estou precisando de manutenção, talvez eu esteja quebrada. 

quinta-feira, 7 de março de 2013

A minha história.

    Dizem por aí que a vida é um ciclo. Dizem. A minha trata-se de uma coleção. Uma coleção de volumes. 
    Bem, cada livro, volume, tem lá a suas paixões, dramas e até crimes. Outros mais, outros menos. Sei que alguns deles são chatos e até entediantes. Em compensação sei que tem aquele bem divertido. Tem uns que a gente lê com coração na mão, esperando pela vitória da mocinha. No final é uma droga, péssimo, ela sofre, faz burrada, e a sensação que temos é que aquela história acaba ali, assim, meio triste mesmo. De repente..." Tchanam", lança-se um novo livro, com uma história inédita pela frente. 
    Sei que existe um editor, lá em cima. Mas a protagonista tem total livre arbítrio. Tem vilões, coadjuvantes, protagonistas e figurantes. Tem romance, drama, paixão e comédia. Comédia, tem sim que ser divertido viver.  
    Acredito que encerrei mais um volume. Nenhum best seller, mas na minha humilde opinião, muito bom. Com várias participações, umas especiais outras nem tanto. PARTICIPAÇÕES. Logo nesse  novo volume não entram mais. É fato que pro novo que vem surgindo, novas chegaram, até então super especiais, vivo conversando com editor, pra quem sabe ele permitir se tornarem protagonista também. 
    É, tem o mocinho. Que as vezes até se torna vilão. Mas quem é que disse que meu papel é exclusivamente de ser a mocinha?! A verdade, verdade mesmo, é que do volume anterior pra cá, a história deixou de ser só minha, dizem que a gora é nossa. Gosto disso. 
    Sei que tem gente que acompanha minha história. Gente que torce. Outros que leram algum volume e não gostaram, logo nem querem saber da coleção. Não querem um momento que dirá uma vida. E tem gente, gente que nunca leu e não se interessa. Isso não importa, tem tanta história boa esperando para ser lida por aí. 
    Tenho muitos planos para esse mais novo volume, apenas planos, não o roteiro. Sei que meus planos devem coincidir com os do meu editor. Mas se vale adiantar os meus, são ótimos. 
    Vem aí mais um novo capítulo, uma nova história, da minha coleção, da minha vida... AGUARDEM!!!