E eu falo. Faço cena. Tropeço nas palavras. Gesticulo.
Estampo o sorriso, evidencio a raiva. Uns chamam de transparência outros
de grosseira. Não é que eu não queria esconder é que simplesmente não sei. Têm
todas essas teorias que todo mundo usa. Signos e horóscopos. Significados de
nomes e histórias de lua. Parece tão mais fácil. Esses rótulos que todo mundo
tem. É como se dessem desculpas pro nossos erros. Justificam nossas falhas. E
até adivinham nossas vitórias. E viver assim realmente parece fácil. Mulher tem
muito disso, se esconder atrás de uma história de amor, de um bom livro de um
bom texto. Se reafirmar em um salto alto, se encorajar em um conselho da amiga
certa, na hora certa, que sabe exatamente o que queremos ouvir. Atire o
primeiro batom, você, mulher, que nunca se reafirmou em um vestido curto, em
uma jogada de cabelo?
Me pergunto se
perdi tudo isso. Já que parece que colocaram tudo isso em nós (?) Crio minhas
próprias teorias. De primeira mão posso afirmar, não são as melhores. Mas são
minhas. Minhas, e pra mim. E por hora é o melhor. É o melhor de mim pra mim. E basta.
NÃO É que eu
desisti do amor, dos contos de fadas dos sonhos. Não é que eu desisti do
carinho. Não é que desisti de lutar. Não é que eu desisti de tentar. Não é que
eu desisti de ter expectativas. Não é que eu não acredite. Não é que eu seja
diferente. É que não quero ser
igual.
Nietzsche fala que poetas escrevem mentiras para que essas palavras, quando lidas por eles próprios, tentem convence-los que elas são verdade.
ResponderExcluirComo não sou poeta, acho que pra mim as palavras de Nietzsche não servem. AHAHHAHAHHA. Mas acho que a carapuça serviu pra mim UM POUCO. rs
ResponderExcluirSo um pouco neeeh?rsrs.
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