sexta-feira, 6 de abril de 2012

Infinito particular


    Tem sempre aquela música que te lembra alguém. Música e sua habilidade de bagunçar todo o meu psicológico. E tem essa minha mania de ler e escutar música ao mesmo tempo. Tem sempre uma música que lembra um fato. Um livro que te proporciona sonhos.Tem música que te traz saudade. Outras chegam a me encorajar. Que sentindo tem? Sou fraca por que músicas e livros me controlam ? 
   Eu e você estamos indo bem. A gente de fato se entende. E músicas embalam nossa trilha sonora de amor. Ninguém de fato me entende tanto quanto você. E tem toda essa confusão mental que você me causa. Retomo minha lucidez quando meu telefone toca. Por que minha melhor amiga é número um em me fazer te trair. Solidão, eu te largo e vou por aí.
    Não é nada pessoal, a gente se dá bem. Mas gosto de você aos domingos, e em dias aleatórios, depende da minha vontade. Por favor, entenda.  Em disparada você é meu primeiro amor. Mas é fato que não será o último. Mas por enquanto eu escolho você.
    E ai eu vou  pagodeando. Nadando de costa em copos. Engordando de japonês. Estourando cartões de créditos na minha loja de roupas favoritas. Mas corro e volto pro seus braços.
Pois é, pessoas. Tem todas essas pessoas. Pessoas indo, vindo, se perdendo entre esses dois caminhos. Tem gente que não sabe se fica, não sabe se vem, não sabe se vai. Outras vão e querem voltar. E tem aqueles reencontros surpresas. Que assustam e surpreendem. Tem gente que chegou, e eu me pergunto profundamente por que veio. Tem você que chegou, quis ficar, mas foi eu quem partiu. Mesmo sabendo que deixei pra trás algo tão bom. Me desculpe, mas precisava mesmo ir.  Tem gente que quer chegar, mas não pode. Não agora! Não da pra ir assim, chegando de repente.
    Respiro, inspiro. Volto ao meu infinito particular. Leio algumas páginas de um livro.  Escuto uma música boa. Escrevo. Abro a geladeira como quem não quer nada e volto rolando paro quarto. E tem toda essa coisa de eu ficar sempre sozinha em casa, e torna tudo ainda mais nostálgico.  Chuto a caneca de leite que sempre deixo do lado da cama, que sempre cai no chão e faz lambança. Fico rindo sozinha do que leio por aí. Olho sites de moda só para eu olhar pro meu guarda roupa e me sentir um lixo. Passo raiva com que leio. Faço piada do que leio. Durmo.
Eu poderia comprar um cachorro. Mas ele não come sucrilhos chocolate e nem japonês então dificultaria as coisas. Por que esse verbo cuidar, tá sendo conjugado só pra mim ultimamente. Irmão já sente o meu egoísmo quando dou dinheiro pra comprar comida pronta. Jogando fora todo o romantismo dos nossos mexidos de restos de ontem.

    São duas da manhã. Tenho vestígios da noite de ontem, meus pés pediram pra contar. O jantar de hoje foi surpreendente.  Aquele capítulo do livro nem tanto. Acabei com a quaresma, então um ovo de páscoa já se foi. Aquela janela do face não piscou. Outra piscou mais do que de costume. Mamãe ligou e contou da praia, fui rápida e pedi logo uma lembrancinha.  Da trilha sonora fiz a mais eclética possível. Avril Lavigne me perguntando o tempo todo “why”.  Choveu e a chuva fez Axel cantar uma das minhas prediletas, november rain. Ai Taylor Swfit me da tapas na minha cara, com esse  amor que parece mágico. Mas eu já sei que mágica não existe. Somos quem podemos ser, pois é somos. Leoni é um FILHADAPUTA. E tem aqueles sertanejos que mandam todo esses romances pro espaço, e é de fato divertido. Escutei aquele pagode que o amigo pediu, afinal eu vou ir no show com a turma, logo preciso sensualizar sambando e cantando ! ( AHAHAHHAHA )
Já são quase 03:00. E hoje a embriaguez é de sono. Vem solidão vem dormir. Aproveita que hoje eu sou de você. Escolhe a coberta a ultima canção e vem.  








                                 A última. BOA NOITE. 

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