sexta-feira, 6 de abril de 2012

Um texto, de um blog que eu quase apaguei.

    É que não dá pra explicar muita coisa. Hoje eu vim aqui e apaguei quase todos os textos.
    Por que não da pra gostar dessas conversinhas de mulherzinha. E eu me perguntei por que eu escrevi tudo isso. Não é sobre escrever sobre mim. Ou sobre “filosofias” de vida. Por que não é sobre nada.  Acho sinceramente que não sou metade do que escrevo. Outras vezes falta tanto de mim que não digo. Por que não quero que saibam. Por que não sei. O que sei são das minhas intenções. E aí eu sou, de acordo com aquilo que quero. É, é bem assim que funciona. Bonito ou não, mas é.
    Acho incrível a capacidade que as pessoas têm de dizer “você é isso, você é assim”.  E elas estão certas. Erradas, em achar que somos SÓ assim. Se ela te vê dessa forma, provavelmente foi assim que você se mostrou. Mas quem sou eu pra dizer o que é certo ou errado? Pra mim, é bem assim que funciona. É fato que existem muitas Lauras. Cada um não tem a que merece, cada um conhece a que eu achar que devo apresentar.  Verdade que às vezes escolho a Laura errada. Mas fazer o que, acontece. Bobagem é achar que dá pra agradar todo mundo. A verdade é que depende de quem te vê. Mas disso todo mundo sabe né?

    Então sou eu escrevendo esses textos de mulherzinha. Tem gente que gosta, outras acham ridículo. Outras nem leem. Depende de quem, lembra? Sou eu tentando tocar violão. Eu tomando porre na balada. A Laura que lê 04 livros ao mesmo tempo e assiste séries de adolescentes em crise.  A Laura que gosta de batom laranja. A Laurinha que gosta de palavras cruzadas. A Laura que faz Direito, trabalha na Limasoft, filha do Cizinho do bar. São muitas Lauras, não da pra escrever aqui, acho que nem eu sei quantas existem. O que eu sei é a Laura que quero ser hoje a noite. 
Mas a questão é o que  você tem a ver com isso né ? Não importa. É que agora sou eu sendo a Laura que escreve textos de mulherzinha. E só.







“Só a bondade deve esconder-se de modo absoluto e evitar qualquer publicidade, pois do contrário é destruída.” Hannah Arendt

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